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Nossos (as) Colaboradores (as)
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Os coletores
(as) são fundamentais para as Redes
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Coletores
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A demanda por reflorestamentos
de áreas degradadas vem aumentando cada vez mais. Editais
são lançados pelo setor público e privado
para a recomposição de áreas de Reserva
Legal ou Áreas de Preservação Permanente.
No entanto, a oferta de sementes no mercado, tanto em quantidade,
como em variedade de espécies é um problema, podendo
comprometer o cumprimento de tais programas e fazendo com que
a formação de coletores de sementes seja extremamente
necessária.
A biodiversidade é patrimônio
dos brasileiros e o seu conhecimento deve ser acessível
a todos. Coletores de sementes, por exemplo, precisam obter
conhecimentos sobre a flora local, para que o manejo de todo
o sistema seja realizado de maneira adequada e o produto final
alcance qualidade.
O Brasil é o país
com o maior número de Angiospermas (plantas com flores
e frutos), aproximadamente 33.000 espécies, distribuídas
em 237 famílias. Flores e frutos são importantes
caracteres para a identificação das espécies,
neste sentido, coletar material contendo estes atributos facilita
a identificação. A coleta de material botânico
pode ser realizada por meio de podão e podinha e alguns
dados precisam ser anotados em fichas como data, local, altura,
diâmetro do tronco, dados do georreferenciamento, tipo
de vegetação, nome do coletor, entre outros.
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Coletores
(as) |
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A
biodiversidade é patrimônio da humanidade
e o seu conhecimento deve ser acessível a todos. |
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Coletores
(as) de sementes, por exemplo, precisam obter conhecimentos
sobre a flora local, para que o manejo de todo o sistema
seja realizado de maneira adequada e o produto final
alcance a qualidade desejada. |
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Os ramos coletados são
prensados em jornais, entre recortes de papelão e levados
para herbários, para a confecção de exsicatas
e identificação do espécime. Diversas características
precisam ser analisadas para a correta identificação,
como formato, estrutura e disposição da folha no
ramo, forma e aspecto do tronco, tipo, coloração
e época de produção de flor e fruto.
Praticando e observando estas características, é
possível que o coletor de sementes identifique muitas espécies.
Após a identificação e escolha das matrizes,
que deve ser realizada com base em características como
qualidade da copa, do tronco, altura e aspectos fitossanitários,
é feito a marcação dos indivíduos
com aparelho GPS, caso não tenha sido feito anteriormente.
Antes de iniciar a colheita, é preciso
criar um calendário fenológico com observações
anuais sobre a época, duração e frequência
da produção de flores e frutos e o período
de máxima maturação desses frutos. Ao verificar
pelo calendário e por observações em campo,
que sementes de determinada espécie estão aptas
a serem extraídas, o coletor pode dar início a coleta,
utilizando equipamentos como podão e podinha para árvores
de porte pequeno, e equipamentos de escalada e de segurança
para árvores, cujo porte, varia de médio a grande.
Depois de coletar os frutos,
o coletor precisa transportá-los para área onde
será realizada a secagem, extração e beneficiamento
das sementes. Os métodos de extração e de
secagem variam de acordo com o tipo de fruto. Após adotar
corretamente todos os procedimentos, as sementes são mantidas
em refrigeradores ou câmaras secas até serem destinadas
à venda ou plantio.
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Coletas |
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Praticando
e observando estas características, é
possível que o (a) coletor (a) de sementes
identifique muitas espécies. |
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Após
a identificação e escolha das matrizes,
que deve ser realizada com base em características
como qualidade da copa, do tronco; altura e aspectos
fitossanitários é feito a marcação
dos indivíduos com sistema de GPS. |
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Além de conhecimentos
sobre a flora local, é preciso também que a pessoa
tenha zelo em relação à qualidade das sementes,
e respeite as seguintes informações:
• Coletar sementes de várias matrizes,
de modo a diversificar a coleta;
• Coletar quantidade recomendada de sementes a fim de evitar
prejuízo para a fauna local e para a dispersão das
espécies;
• Ter cuidados para não danificar as árvores;
• Manter as áreas limpas, recolhendo seu lixo e resíduos;
• Preencher fichas com dados de coleta, espécie,
quantidade de matrizes e outros;
• Beneficiar as sementes e armazená-las corretamente;
• Participar de cursos de formação e de reuniões
propostas pelas Redes de Sementes;
• Coletar sementes somente em propriedade particular e com
a devida autorização, expressa através de
documento simples< no caso de Unidades de Conservação,
verificar a legislação vigente;
Além disto, a pessoa que deseja se tornar
um coletor de sementes precisa ter o hábito e gostar de
ir a campo, ter conhecimento de como agir ao se deparar com animais
de grande porte ou venenosos. Utilizar roupas adequadas, pois
muitas espécies apresentam espinhos, carregar consigo materiais
de primeiros socorros, alimento e água para suprir suas
necessidades fisiológicas.
Também deve seguir a Instrução
Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento – MAPA, nº 17, de 26 de abril de 2017,
onde exige que o coletor de sementes de espécies florestais
ou de interesse ambiental ou medicinal tenha credencial no Registro
Nacional de Sementes e Mudas – RENASEM, e realize as atividades
conforme procedimentos técnicos estabelecidos pelo técnico
do produtor. |
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Coletando |
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Os
métodos de extração e de secagem
variam de acordo com o tipo de fruto. |
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Antes
de iniciar a colheita, é preciso criar um calendário
fenológico com observações anuais
sobre a época, duração e frequência
da produção de flores e frutos, além
do período de máxima maturação
desses frutos. |
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_Participe desta iniciativa |
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