O Brasil está entre os países
com maior diversidade de plantas do planeta. Nossas espécies
arbóreas e arbustivas estão ligadas diretamente ao desenvolvimento
socioeconômico do país e diversas espécies marcam
períodos históricos da nação.
Talvez por esse motivo todos os biomas brasileiros estejam em constante
ameaça, seja por conta do desmatamento, do avanço agrícola
ou do desordenamento da pecuária e outras culturas, da especulação
imobiliária, da grilagem de terras do Estado, ou simplesmente
do crescimento sem planejamento da infraestrutura do país.
Neste contexto de pressão contínua, se faz necessário
cada vez mais a conservação e preservação
dos habitats naturais, condicionadas em unidades de conservação,
reservas do patrimônio natural, reservas legais, entre outros
mecanismos. Mas também é importante trabalhar na manutenção
de fragmentos florestais e na recuperação de áreas
degradadas, por meio da restauração ecológica,
seja através de reflorestamentos voluntários, compensações
ambientais, por emissões de gases de efeito estufa, até
os termos de ajustamento de conduta.
Contudo, para que essa manutenção florestal seja realizada
com eficiência e na quantidade que a demanda do país precisa,
é necessário fomentar a produção de sementes
e mudas de espécies nativas.